Muitos dizem que o casamento é uma “instituição falida.” Ora, a abolição do casamento seria o regresso a infância da humanidade e colocaria o homem abaixo até mesmo de certos animais que lhe dão o exemplo de uniões constantes.
Observamos que apartir da segunda metade do século 19, o casamento não é só a união dos sexos pela forma carnal. Nela deve prevalecer a lei do amor, constituindo assim uma união não só material, mas também com os laços da alma.
Quis Deus que essa afeição mútua das almas fosse transmitido aos filhos e que não fosse somente um mas dois a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir.
Mas analisando os casamentos atuais: a lei do amor é tida em consideração? Aquele amor que envolve respeito, solidariedade, abdicação, dedicação, perdão e tudo que há de mais sublime? Não todo sentimento de respeito e o compromisso foi esquecido.
É… pois muitos confundem amor com sexo, desejo, posse, ciúme… Tem até alguns que dizem que o beijo é a “medida do amor”, como se esse sentimento tão grandioso pudesse ser medido com apenas um beijo mais ou menos intenso, Na maioria das vezes, ainda o interesse material prevalece, infelizmente.
Não adianta lei civil, casamento em igreja, reza, despacho, simpatia, nada disso vai segurar um casamento cuja base não está estabelecida na lei do respeito e responsabilidade.
Quem casa por paixão tem que se lembrar que paixão acaba como a chama de uma pequena vela de aniversário. Basta um sopro que toda aquela ilusão desaparece.
Já quem casa pelo sexo, por que tem uma mulher gostosíssima boa de cama ou um maridão gostosão que lhe faz loucuras, o casamento só irá durar enquanto a mulher não engordar e envelhecer ou enquanto o homem não ficar barrigudo, careca e muitas vezes impotente.
As satisfações puras e simples dos instintos no matrimônio levam os casados a uma saturação recíproca e a um isolamento, deteriorando o casamento e levando ao seu declínio.
Com o amor não. O amor é eterno e independe dos interesses materiais. O amor perdoa. O amor não dá espaço para o ciúme. Muito menos para a violência.
Aqueles que não conhecem o amor, provavelmente não tiveram uma boa mãe ou um bom pai. Pois ali está o amor verdadeiro. Os pais que amam verdadeiramente seus filhos brigam com os pequenos, dizem “não”, mas no final sempre perdoam, jamais deixam o filho só e são os seus melhores amigos.
Como o mundo está cada vez mais material o que vemos é um festival de divórcios. E quem sofre com isso é a nossa juventude, futuro do amanhã, que crescerá sem uma base familiar sólida.
“Casamento é compromisso e compromisso gera, evidentemente, responsabilidade”. Casamento é coisa séria. Quantos jogadores de futebol famosos começam a namorar e em menos de um ano casa-se com a moça, consumindo milhões de dólares só na realização da festa e um ano depois se separa muitas vezes com um filho produzido? E quem é a grande vítima de um casamento impensado e infeliz?
É a sociedade? Como a sociedade se constitui dos membros que se unem em torno do lar, a família, os filhos são os vitimados indefesos pela leviandade e precipitação dos adultos mal formados.
Os filhos necessitam de exemplos de equilíbrio e devotamento.
A lei do amor, que sempre deve reger as ligações entre um casal, permite que pessoas se procurem e se escolham, mas exige, também, que se respeitem e que se apóiem ante as provas e dificuldades da vida.
E o divórcio?
E o divórcio é lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já, de fato, está separado. Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou em conta a lei divina. Se fosse contrário a essa lei, a própria Igreja seria obrigada a considerar prevaricadores aqueles de seus chefes que, por autoridade própria e em nome da religião, tenha imposto o divórcio em mais de uma ocasião. E dupla seria aí a prevaricação, porque, nesses casos, o divórcio há objetivado unicamente interesses materiais e não a satisfação da lei de amor.
Pensemos nisso!!!! Angela Silva.